Pink money: tendência ideológica com retorno sobre o investimento

Sempre conversamos com vocês aqui no blog sobre tendências, sejam elas para as redes sociais, ou para o universo em geral. Já conversamos sobre a importância de analisarmos as trends e compreendermos que nem todas são para todos os públicos, e também sobre, por exemplo, as cores do ano estabelecidas pela Pantone.

Hoje, então, para continuarmos essa análise constante, falaremos sobre uma tendência que está bem em voga: o pink money. Sim, o dinheiro rosa. E se você não sabe o que é, nós contamos para você.

O pink money descreve o poder de compra da comunidade LGBT. Com a ascensão do movimento dos direitos dessa comunidade específica, o pink money passou de uma franja de mercado marginalizado para uma próspera indústria em muitas partes do mundo ocidental, como os Estados Unidos e o Reino Unido.

Queremos abordar este assunto porque não é de hoje que você vê grandes marcas por aí se posicionando totalmente a favor aos direitos da população LGBT, e podemos citar empresas como a Netflix, o Boticário, a L´Oréal e a C&A. Claro que achamos isso ótimo, afinal, somos a favor da plena cidadania para todas as pessoas. No entanto, sabemos também que estas empresas não estão dispostas a perder dinheiro, ou seja, elas perceberam uma ótima oportunidade de mercado neste segmento.

De acordo com uma matéria veiculada na ISTOÉ DINHEIRO, esta parcela da população movimenta cerca de US$ 3 trilhões por ano no mundo. “Esse é um público que gosta de viajar, comer bem e se vestir melhor ainda. Por não ter filhos na maioria dos casos, a população homossexual tem mais renda revertida para cultura, lazer e turismo”, afirmou o inglês Paul Thompson, fundador da LGBT Capital, consultoria financeira e empresarial dirigida para este público.

Ou seja, esta é uma tendência de mercado forte, que deve ser observada pela sua marca caso ela pretenda angariar estes consumidores também. Em um universo concorrido como a internet, é mais rentável ter todos os seguidores do que excluir alguns por motivos considerados ultrapassados.

Se você quiser saber mais sobre tendências e precisa de ajuda para entender as especificidades de algumas delas, converse com os nossos profissionais.

Por redação Projetual Comunicação, com informações da ISTOÉ DINHEIRO.