Redes sociais e seus impactos: as novas relações interpessoais e com as marcas

Redes sociais e seus impactos: as novas relações interpessoais e com as marcas

As redes sociais virtuais fazem parte da sociedade 2.0 e permitem a construção de processos comunicacionais bem diferentes daqueles utilizados antes da popularização da internet.

Esse novo meio de comunicação possibilitou o rompimento de fronteiras geográficas e levou a troca de informações a um novo status: pelo mundo virtual tornou-se possível comunicar-se com centenas de pessoas sem a necessidade de contato física ou interações ao vivo.

Com esse novo cenário, as empresas começaram a estudar, pesquisar e entender essas relações para construírem vínculos reais e duradouros com seus clientes. Se antes era preciso chamar a atenção do público-alvo no mundo real, atualmente, é imprescindível que ele divida sua atenção em meio a tantas ofertas e conteúdos diferentes.

Portanto, essas novas relações refletem diretamente nos hábitos e costumes dos usuários. Por isso, conheça mais, neste post, sobre as redes sociais e seus impactos.

Redes sociais e seus impactos

Equivocadamente, muitas pessoas utilizam a expressão rede social para referir-se às plataformas digitais. Porém, a verdade é que esse conceito precede ao surgimento da internet.

Denomina-se rede social qualquer estrutura composta por pessoas e organizações, conectadas por algum tipo de relação e que compartilham ideias ou objetivos comuns. Por isso, podemos dizer que um grupo de apoio também se enquadra nessa definição.

Uma das principais características da rede é que ela é aberta, dessa forma, as relações se dão de forma horizontal e não hierárquica entre os participantes. Portanto, todos os indivíduos têm a mesma relevância e o mesmo grau de importância nessas estruturas.

Em contrapartida, por terem tanta liberdade de organização, as redes sociais tornaram-se estruturas voláteis, principalmente com a internet. O que dá sentido a elas é a sua habilidade de fazer e se desfazer rapidamente. Assim, as marcas precisam entender cada vez melhor o que faz um usuário curtir, seguir e engajar em uma rede social, para melhorar seu relacionamento e suas vendas.

Teoria da cauda longa 

As redes sociais são conexões importantes que se formam na internet, mas são frágeis e guiadas por interesses em comum. Com a hipersegmentação, o surgimento de nichos específicos é fortalecido e, com isso, a teoria da cauda longa é reforçada.

Chris Anderson é o criador dessa expressão e explica que com a cultura e economia atuais o foco das operações se modificou. O termo long tail surgiu por causa de um gráfico matemático que lembra uma cauda longa.

Esse gráfico apresentou uma mudança no comportamento dos compradores: os produtos vendidos para públicos de nicho estão ganhando o mesmo destaque em relação àqueles vendidos para a grande massa. Ou seja, economicamente, os serviços segmentados estão tão atrativos quanto os de massa.

Assim, a cauda longa representa o nível de procura de um produto na internet. Essas ações devem ser pesquisadas e analisadas pelas empresas, uma vez que com uma informação tão precisa e importante é possível preparar-se para cobrir as necessidades dos clientes, sem dar margem para a concorrência fazê-la.

Se, atualmente, manter boas relações entre marca e empresa é difícil, a criação de conteúdo de cauda longa é uma forma de garantir o engajamento para um público que sabe o que procura e encontrou um nicho para isso.

Conexões na era digital

É inegável considerar a importância das redes sociais nas conexões criadas atualmente. Além de ser possível conectar-se com pessoas, trocar informações, aprender, ficar atento às novidades e compartilhar ideias, elas também possibilitam um nível de troca entre marcas e pessoas. Se antes a realidade era uma burocracia entre o relacionamento dos consumidores com as empresas, hoje, as redes sociais são os melhores canais de comunicação entre esses atores sociais.

Relações entre usuários

As redes sociais só têm tanto engajamento e relevância devido à capacidade de relacionamento entre seus usuários. A prova disso é que o Facebook tem mais de 1,5 bilhão de contas ativas no mundo todo. A plataforma só alcançou tanto sucesso porque construiu um modelo que permitia que os integrantes postassem textos, fotos, vídeos, que poderiam ser curtidos e compartilhados por todas as suas conexões.

Se essa troca não acontecesse, certamente a rede morreria rapidamente. Além disso, as plataformas sociais deixaram de ser um canal de lazer e entretenimento e passaram a fazer parte do trabalho e consumo das pessoas.

Relações entre usuários e marcas

As redes sociais alteraram o modo de viver e consumir das pessoas. Com isso, as marcas precisaram se adequar a essas transformações — a dinâmica da troca de informações mudou.

Antes, consumidores recebiam passivamente os conteúdos e promoções. Agora, eles são ativos e decidem o que querem ver e quando querem ver, -por isso, o desafio de engajar é cada vez maior. As empresas precisam conhecer o seu público, surpreendê-lo e ajudá-lo a ponto de as personas não só comprarem, mas tornarem-se públicos fiéis.

Quando essa relação é consolidada, os usuários contribuem na criação de novos produtos, informam sobre novas necessidades de consumo, apresentam novas formas de comportamento e agregam valor aos processos.

Brand Experience 

Com tantas mudanças acontecendo na última década, as marcas precisaram se reposicionar em relação a isso. Os avanços tecnológicos e as constantes mudanças no processo comunicativo fazem com que os departamentos de marketing das empresas se adequem e entendam essas modificações.

Nesse cenário, surge o conceito de brand experience, no qual as marcas se preocupam com a experiência dos seus consumidores. Nela, a organização busca gerar emoções, impressões, pensamentos e comportamentos por meio de conteúdos pensados e segmentados para a persona. Isso torna o usuário mais leal e engajado com a entidade empresarial.

Portanto, a tentativa de vender um produto a um usuário já está obsoleta. É preciso propor uma ideia e um valor junto daquele produto, e isso se dá por meio das experiências geradas pela marca.

A experiência pode ser criada com vários fatores. Ela será baseada nas vivências e opiniões formadas pelo consumidor a partir de um conteúdo ofertado, pela usabilidade do site, pelo atendimento da marca, pela qualidade do produto, pela embalagem ou até pelo agradecimento personalizado durante o pós-venda.

É por esses motivos que marcas como Coca-Cola, IPhone e Ferrari são cases de sucesso de um bom branding. As experiências devem despertar o lado emocional do público, relacionando os estímulos de sentidos como: tato, olfato, audição, paladar e visão.

Portanto, uma marca que deseja entender as redes sociais e seus impactos precisa investir em brand experience e entender como as relações se dão por meio dela. As redes sociais são portas importantes de entrada de usuários, mas não são as únicas. É preciso construir uma estratégia de marketing forte e sólida que dialogue com todas as necessidades da empresa e de seu público.

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