Big Data: como usar em sua empresa – parte II
Nós já mostramos para você aqui o que é o Big Data e como esse fenômeno tem transformado a realidade das empresas em todo o mundo. Agora chegou a hora de você entender como é possível aplicar esse conceito em sua empresa para alavancar os seus negócios. Acompanhe conosco.
Resumidamente, Big Data é o conjunto de ações e soluções tecnológicas capaz de quantificar dados digitais volumosos e variados e, tudo isso, com alta velocidade. Em linhas gerais, o conceito permite a captação e análise, em tempo real, de qualquer tipo de informação disponível na rede, a fim de subsidiar tomadas de decisões, construção de estratégias ou mudanças de posicionamento por parte das empresas.
Atualmente, a grande novidade do Big Data é a capacidade que as novas soluções possuem para lidar com os dados que são chamados de não-estruturados, ou seja, aqueles que não são exatos, como tweets, postagens no Facebook, compartilhamento de vídeos e de informações sobre geolocalização, mas que fazem diferença nas decisões quando observados em seus contextos específicos. Estima-se que, hoje, cerca de 85% dos dados recolhidos pelas empresas são do tipo não-estruturados, o que confere a eles um grau elevado de importância.
Agora você deve estar se perguntando: Ok, como as informações dos usuários podem ser usadas a favor do meu negócio? Um exemplo prático da utilidade do Big Data está no modelo desenvolvido pela varejista americana Dollar General. A empresa monitora as combinações de produtos que os seus clientes colocam no carrinho de compra e, dessa maneira, consegue oferecer aos compradores produtos que os interessam mais, aumentando o seu número de vendas. Além disso, a sua empresa pode ser contemplada com informações curiosas e muito específicas. No caso da Dollar, ficou nítido que pessoas que compram Gatorade têm costume de comprar laxantes também, o que pode gerar um posicionamento diferenciado desses produtos no PDV, por exemplo.
Eu preciso ter uma equipe especializada em Big Data?
Talvez a sua empresa não disponha de recursos humanos o suficiente para garantir que exista uma equipe específica e especializa em Big Data, o que com certeza dará um trabalho extra para os profissionais dispostos a trabalhar a partir desse conceito. Além disso, antes de qualquer coisa, é necessário saber exatamente qual é o objetivo da sua empresa e o que ela pretende fazer com os dados analisados, porque só assim você saberá exatamente quais informações são pertinentes e de que forma você as captará, evitando gastos excedentes com sistemas que não o interessam. Se você quer saber sobre os hábitos alimentares de um determinado público, por exemplo, você precisará saber os restaurantes que ele frequente, e não que tipo de roupa ele compra.
Hoje, vários provedores de serviços na Internet possuem plataformas prontas para quem deseja trabalhar com Big Data, e eles comercializam os seus sistemas. Dois bons exemplos são o Google, que vende o Google Big Query e também a Microsoft, que disponibiliza a Windows Azure.
E os dados não-estruturados?
Mesmo as ferramentas disponibilizadas pelos grandes servidores, às vezes, não são capazes de acompanhar os dados não-estruturados, aqueles dinâmicos e feitos, principalmente, nas redes sociais. Por isso, contar com uma equipe que esteja focada exclusivamente nesse tipo de monitoramento é fundamental, porque dificilmente uma pessoa que desempenha outras atividades dentro da empresa conseguirá monitorar corretamente tais informações.
Pensando nisso, a Projetual tem atuado no mercado como especialista também em gerenciamento de contas nas principais redes sociais, com relatórios de métricas que permitem à sua empresa um acompanhamento mensal do comportamento dos usuários que acompanham a sua marca na internet, dados que permitem a construção de novas estratégias de marketing digital. Converse conosco e saiba mais sobre Big Data e como ele pode ser útil para a sua empresa.
Fontes: Fontes: Veja (edição 2321), Revista Exame, O Globo