Big Data: o que é? – parte I
Antigamente, conhecer os públicos da sua empresa era algo possível apenas a partir de pesquisas, questionários de satisfação ou até mesmo o famoso boca a boca que acontece dentro de comércios. No entanto, agora, reunir dados a respeito das pessoas que, de alguma maneira, são alcançadas pelos seus serviços ou produtos, é algo muito mais rápido e preciso.
De acordo com uma matéria veiculada na edição 2321 da revista Veja, uma em cada três crianças americanas já está presente na web antes mesmo de nascer, tendo em vista que seus familiares normalmente postam imagens das ultrassonografias; dessa maneira, aos dois anos de idade, 92% das crianças já estão na internet, seja por fotos ou vídeos. A essa digitalização da vida real que ocorre cada vez mais rápido dá-se o nome de Big Data.
Em linhas gerais, Big Data é um conceito aplicado a partir do momento em que um grande número de informações sobre pessoas consegue ser registrado de imediato e quantificado para fins de utilização comercial. Hoje, diferentemente do que acontecia no passado, não são apenas nossos dados básicos, como nome e data de nascimento, que estão disponíveis na rede, outros pontos mais específicos, como gostos pessoais e locais que frequentamos também podem ser acessados, basta analisarmos, por exemplo, o nosso perfil no Facebook.
Os três “Vs” do Big Data
A alta captação de informações que culminou com a concepção do termo Big Data são pautadas a partir de uma metodologia conhecida como 3 “Vs”, que são:
Volume e velocidade
Uma grande quantidade de dados específicos reunidos é o ponto principal desse novo conceito, ou seja, o efeito Big Data só é possível com ferramentas de tecnologia capazes de registrar muitas informações e, mais que isso, com bastante velocidade, na verdade, quase que em tempo real, visto que a cada segundo uma infinidade de dados novos são criados na internet, e cada um deles pode ser muito importante para a sua empresa.
Variedade
O terceiro e último “V” refere-se à palavra variedade. Ou seja, as fontes de dados a serem analisadas são inúmeras. Não é apenas por meio de formulários online ou cadastros que as empresas conseguem analisar o comportamento dos seus respectivos targets, posts em redes sociais, blogs ou review em um e-commerce também fazem parte do conteúdo, e precisam de ferramentas específicas de monitoramento para serem recolhidos com qualidade.
Quando uma empresa é capaz de reunir esses três pilares é possível analisar praticamente quase tudo que está relacionado ao seu público principal.
Esse fenômeno de recolhimento de informações pode ser observado no trabalho de um grande conhecido nosso, o Google. Quando uma pessoa faz alguma pesquisa no buscador, instantaneamente fornece para a empresa dados referentes à sua localização geográfica, seus hábitos de navegação e tempo de permanência em cada página da web, revelando assim o seu comportamento como usuário, pontos que podem ser utilizados para fins comerciais, afinal, sabendo o que você procura na internet, é mais fácil de te oferecer produtos ou serviços que, possivelmente, sejam mais relevantes para você como consumidor.
Diariamente, estratégias de marketing digital são criadas para garantir que empresas tenham cada vez mais sucesso em suas vendas e, para isso, os dados que a rede recolhe são cada vez mais precisos e minuciosos, sendo captados, inclusive, em tempo real. Por isso, estar conectado aos seus públicos com ferramentas e estratégias eficazes é fundamental para garantir o bom desempenho do seu trabalho. Converse com a Projetual e saiba mais sobre Big Data e como você pode se beneficiar trabalhando melhor os dados disponibilizados pelos seus clientes.
Fontes: Veja (edição 2321), Revista Exame, O Globo