Qual foi o desempenho do e-commerce brasileiro na Black Friday
Na última sexta-feira, dia 24, inúmeras lojas lançaram promoções super atraentes para atrair potenciais clientes. A internet também ficou repleta de ofertas da Black Friday, fazendo com que o e-commerce brasileiro tivesse uma movimentação fora do normal.
Para saber qual foi o desempenho das lojas virtuais brasileiras, o Atlas realizou uma versão do E-Commerce Radar, o mais completo estudo sobre o e-commerce nacional, exclusivamente para a Black Friday 2017. Mais de 1000 lojas online de diversos portes tiverem seus dados levantados pela consultora, e o desempenho delas será mostrado aqui. Veja só.
Destaques dessa Black Friday
Os brasileiros compraram mais e gastaram mais nesta edição da Black Friday. O ticket médio de compras subiu 29,1% em relação à data anterior (R$ 442,40 em 2017 contra R$ 343,5 em 2016), e todos as categorias de produtos tiveram aumento nas vendas. No geral, as compras ficaram com até 5,1% mais itens.
O consumidor aproveitou ainda mais o smartphone para realizar às compras: 32,5% dos pedidos foram feitos por dispositivos móveis, mais de 9% em relação ao ano passado. O mobile está mesmo cada vez mais forte.
Os benefícios também atraíram mais nesse ano. O frete grátis, que é sempre um chamariz para as compras, foi 10,4% mais presente em relação ao ano passado.
Destaque para a taxa de conversão, que em nível Brasil ficou na média de 2,7%, oscilando entre o pico de 3,4% de Santa Catarina e a mais baixa, de 1,7% da Paraíba. Na Black Friday de 2016 a mesma taxa havia sido de 2,4%.
De onde vieram os clientes
A aquisição de clientes no e-commerce brasileiro ainda é muito dependente do Google. Nesta Black Friday, 48% das transações partiram de buscas na plataforma, sendo que 30% delas aconteceram por anúncios patrocinados – vantagem das lojas que investem em Google Adwords.
O e-mail marketing também se mostrou bastante eficiente, já que cerca de 14% das compras dependeram dele e também foi responsável pela maior taxa de conversão. Em dias normais, os e-mkts costumam ter bem menos relevância.
O Facebook atrai pouco menos que 10% dos clientes que compraram, sendo que o tráfego orgânico foi mais eficiente do que o Facebook Ads.
Entre os sites que comparam ofertas, o BuscaPé foi aquele que mais absorveu a clientela: cerca de 4% das compras vieram através dele.
Categorias mais procuradas
Algumas categorias de produtos sempre recebem mais destaque por parte dos consumidores durante a Black Friday, já que essa é a época do ano para aproveitar os itens que costumam ficar fora do orçamento.
Entre as categorias campeãs, a mais aproveitada pelos clientes foi a de eletrônicos, que teve 15,8 vezes mais produtos vendidos em relação aos dias comuns.
Em segundo lugar, Moda e Acessórios também teve bastante procura: foram 12,8 vezes mais vendas. Em terceiro, bem próximo, os produtos de Cama foram 11,9 vezes mais procurados.
As crianças também foram responsáveis por boa parte das compras como alvo dos produtos. Materiais Escolares foram 9,2 vezes mais comprados nessa Black Friday, seguidos pelos produtos para Bebês e Crianças, que venderam 7,4 vezes mais.
No geral, considerando todas 25 categorias de produtos, 7,9 vezes mais produtos foram comprados nessa Black Friday em relação aos dias comuns do ano.
Entraves
Mesmo que o consumidor tenha comprado mais nessa edição, o abandono de carrinhos ainda continua grande na Black Friday. Nesse ano, 81,3% dos carrinhos foram abandonados, cerca de 3% a mais do que em 2016.
Esse problema, como já comentamos em um artigo sobre um estudo da ABComm, vai ao encontro de problemas na logística de muitos sites que, por vezes, dificultam o fechamento de negócios para muitos clientes.
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