Dados do e-commerce brasileiro no 1˚semestre de 2017
Apesar da crise econômica nos últimos tempos, os brasileiros têm impulsionado cada vez mais o comércio eletrônico (e-commerce), segundo a último pesquisa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
A entidade analisou milhares de transações realizadas em mais de 700 lojas virtuais, descobrindo um ticket médio de R$ 310,89 para o primeiro semestre de 2017. A análise encontra os pontos fortes e fracos do e-commerce nacional, dando coordenadas para o que precisa ser melhorado.
Qual o principal perfil dos consumidores online (e-shoppers)
Mais jovens e interessados em praticidade e dinamismo. Segundo os dados, esse é um perfil de consumidor cada vez maior, que vê nos recursos tecnológicos uma forma de fazer o melhor negócio possível. Não à toa, o público entre 25 e 34 anos totalizou 38% dos consumidores que efetivaram compras online no período.
A partir desse grupo, os smartphones estão tendo um importante papel no comércio eletrônico, encurtando a distância entre produtos e consumidores: entre 2016 e o 1º semestre de 2017, compras via dispositivos móveis foram de 22% para 31% do total.
Quem também dominou as transações online foi o público feminino, mas por pouco: 50,1% são compradoras. Além disso, os e-shoppers também se concentram mais, como esperava-se, no Sudeste (68%), sendo que 41,6% das vendas foram realizadas pelo estado de São Paulo.
Compras via smartphones impulsionaram o e-commerce
– Imagem: reprodução / CDL
O que ajudou nos negócios online
O frete gratuito foi apontado na pesquisa como um ponto importante na finalização de negócios, presente em 34,5% das compras. Já o maior ticket entre todas as categorias foi no setor de ótica e acessórios, com um gasto médio de R$ 473, e o menor abandono de carrinho ficou com o setor de eletroeletrônicos (68%).
O Google foi um grande guia até às compras, sendo que 52% das transações iniciaram a partir de buscas na plataforma, o que inclui tanto pesquisas orgânicas quanto anúncios.
As maiores taxas de conversão foram encontrados nos Estados do Rio Janeiro e de Santa Catarina, que ficaram numa média de 1,8% e mostram maior sucesso entre esse público. Para que elas atinjam tais números no resto de país e cresçam ainda mais, existem algumas barreiras a serem superadas.
O que tem atrapalhado
Segundo Maurício Salvador, presidente da ABComm, ferramentas complicadas nos site, falta de incentivos em pagamentos, fretes caros e entregas demoradas fazem com que 82% dos carrinhos sejam abandonados no decorrer da compra, e deixam a média de taxa de conversão nacional próxima a 1,3%.
Além disso, as altas taxas tributárias do país com certeza ainda são o grande obstáculo para as vendas. No entanto, as expectativas são ainda mais altas para algo que já está dando certo: as compras através de smartphones e facilidades na entrega.
Vamos continuar acompanhando as transformações do mercado eletrônico brasileiro e trazendo atualizações para você. Tenha certeza de não perderemos nada. Fique de olho no blog da Projetual.
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Por redação Projetual, com informações de ATLAS E-commerce Radar.