Fake News nas Rede Sociais: o cuidado e a atenção na produção de conteúdo

Fake News nas Rede Sociais: o cuidado e a atenção na produção de conteúdo

Nos últimos anos, as fake news nas redes sociais têm gerado bastante debate entre os usuários e administradores de grandes empresas. Se tornou um assunto tão sério que, atualmente, é um dos principais combates do diretor-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, segundo ele próprio.

Fake News e Seus Problemas

As fake news são, basicamente, notícias falsas espalhadas por usuários e veículos devido a inúmeros motivos. Podem existir para “divertir” ou, em casos mais sérios e problemáticos, para ofender e acusar injustamente alguém ou alguma coisa.

Essa questão já se tornou problemática para diversos veículos e organizações, principalmente quando envolvem a política.

Durante e depois das últimas eleições presidenciais na França e nos Estados Unidos, acusações surgiram apontando a existência de fake news nas redes sociais. Essas teriam sido articuladas por grupos influentes e hackers para desmoralizar ou favorecer um ou outro candidato.

Todo o cenário conturbado hoje criado pela disseminação de notícias falsas levou à criação de iniciativas para combater esse tipo de atividade.

O Facebook hoje testa projetos que incluem a revisão e confirmação de notícias locais com a ajuda parceiros. A empresa também tem trabalhado com a plataforma brasileira de checagem de fatos Aos Fatos.

A parceria consiste na criação de um bot para auxiliar os usuários a separarem as notícias falsas das verdadeiras. Google e Apple também têm ações semelhantes.

A criação de conteúdo na época das fake news

Toda a postura do Facebook diante do problema aponta para o fato de que o cuidado em relação às informações é uma questão de ética também na produção de conteúdo

Para quem trabalha com o marketing de conteúdo, as tendências são o que movimentam a produção e alimentam as mídias da empresa. Com a ascensão das fake news faz-se necessário mais uma dose de cuidado na hora de preparar um conteúdo novo.

É claro que já faz parte da etiqueta de qualquer criador de conteúdo evitar assuntos polêmicos e controversos, para se manter longe de repercussões negativas. No entanto, o perigo mora em poder estar alimentando e/ou disseminando uma polêmica mesmo sem saber. Afinal, as polêmicas não dependem dos fatos e sim do compartilhamento massivo de informações.

Não à toa, o tradicional dicionário Oxford elegeu o termo “pós-verdade” como a palavra do ano de 2016. Por definição, a palavra indica, basicamente, quando fatos objetivos e verificáveis são menos importantes do que a opinião pública.

Fake news nas redes sociais - Notícias ao Minuto

A indústria das Fake News

A consultoria de segurança cibernética Trend Micro investigou o que ela chamou de “indústria de fake news”. É uma espécie de mercado onde pessoas compram popularidade e, com ela, a possibilidade de influenciar a opinião pública.

Pesquisando onde e como esse processo acontece, a Trend Micro descobriu que é possível criar influenciadores em meses. Investindo cerca de 2,6 mil dólares você garante centenas de milhares de seguidores. Com isso começa-se a construir uma opinião na Internet que será reforçada “forçosamente”. Tudo isso envolvendo robôs e perfis falsos que irão levar essa “celebridade” até sua fama e vários compartilhamentos.

Isso mostra que cair na noção ingênua de que “o que está na internet é verdade” é algo bem perigoso.

Algumas ferramentas e sites que ajudam a checar fatos e boatos – os chamados “fact checkers” – podem auxiliar na hora em que determinado assunto, tema ou notícia desperta dúvidas sobre sua veracidade. O próprio Google também pode ser utilizado para isso.

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