Por que você ainda acha que marketing digital não é live marketing?
Uma coisa que chama a atenção diariamente do redator que vos fala, com certeza é quando as pessoas distinguem “vida real” de “vida virtual”. Parece estranho para você? Não? Pois para mim, parece!
O virtual está dentro do real, você o utiliza, você vivência coisas nele, você altera a realidade a partir dele, faz transações, conversa com pessoas, se expõe, sente, chora, ri e faz uma infinidade de outras atividades no ambiente digital. Ou seja, não é porque ele está “dentro” de um computador ou de um smartphone que ele não exista, muito pelo contrário.
O virtual é tão real quanto o próprio real, principalmente com a ascensão diária das redes sociais, que permitem interação em tempo real, diminui as distâncias e dão voz às pessoas que antes, talvez, não tinham. Pensando nisso, na realidade latente do virtual, que hoje registro aqui este texto.
Então, a tese que eu defendo hoje é: marketing digital, na realidade, é live marketing. E, para convencê-lo disso, precisamos entender o que cada um destes conceitos significa, certo?
Live marketing
Em linhas gerais, live marketing são as ações que permitem interação real e próxima entre marcas e pessoas, garantindo um momento de experimentação e vivência de determinadas situações, o que inclui estímulos sensoriais como, por exemplo, degustação de algum alimento. Resumidamente – aliás, bem resumidamente –, o conceito de live marketing gira em torno das ações de promo e outras ações que permitem interação física.
Até aqui tudo bem? Você precisa de um pausa para uma água ou algo do tipo? Se não, continuemos!
Marketing digital
Este outro conceito engloba toda as estratégias desenvolvidas para atingir o público alvo no ambiente digital, seja a partir de um site, blog, redes sociais, busca no Google ou qualquer outra ferramenta ou plataforma que possa chegar até o seu cliente via web.
Ok, Igor, então você acabou de jogar sua tese por água abaixo, tendo em vista que a sua explicação mostra nitidamente que os conceitos são diferentes.
Aí que você se engana, meu caro Watson!
Se live marketing é garantir vivencia física, nada mais físico que, por exemplo, as redes sociais, um dos principais braços do marketing digital atualmente. E digo físico principalmente por causa dos dispositivos mobile, que nos garantem a “onipresença”, ou seja, que estejamos em diferentes locais, entrando em contato com diferentes conteúdos e estímulos sensoriais (como os vídeos, por exemplo), e interagindo em tempo realmente com as marcas.
Tem algo mais “live marketiano” que interação em tempo real com estímulos sensoriais? Com certeza não!
A reflexão que quero propor hoje aqui é a seguinte: trate a sua presença digital com o mesmo cuidado que você trata uma ação de live marketing. Quando a sua empresa está realizando uma ação off-line, inevitavelmente ela se preocupa em fazer tudo dar certo, em como as pessoas precisam se sentir bem, em como o ambiente precisa estar perfeito e uma série de infinitos outros detalhes.
Então, a pergunta que fica é: por que você não está fazendo mesmo para o digital que, hoje, é tão real e presente quanto o off-line? O marketing live e o digital são tão diferentes assim? Tem certeza? Avalie bem!
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Por Igor Francisco
Coordenação de redação e social media