Smartphone: o novo cartão de crédito

Smartphone: o novo cartão de crédito

“Não aceitamos cartão, senhor”. O que? Como assim não aceitam cartão? Se você já passou por isso ou já presenciou essa cena, com certeza vai concordar comigo em uma coisa: dinheiro “de papel”, como eu carinhosamente chamo as notas, está cada vez mais caindo em desuso. E isso não é de agora, sabemos.

A insegurança de andar com dinheiro em espécie e a praticidade que os cartões nos dão diariamente são variáveis que contribuem muito para que as notas comecem a desaparecer de nossas rotinas. Quem aqui já se pegou sem dinheiro físico para fazer algo e teve de sair correndo para encontrar um caixa eletrônico? Eu já!

Nesta mesma onda, só que agora ainda mais rápido, parece que uma nova moeda está aparecendo e promete derrubar a imponência dos cartões. Sim, como diz o título deste texto, estou falando dos smartphones. Não é de hoje que temos conversado aqui no blog sobre a crescente mercadológica que envolve os dispositivos mobile, certo? E se antes eles eram apenas um canal de sucesso quando os assuntos eram relacionamento com os consumidores e agilidade na comunicação entre pessoas, agora ele está se tornando um grande e poderoso dispositivo de compra.

Recentemente, dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) demonstraram que o número de brasileiros acessando a internet a partir de uma conexão banda larga móvel via 3G ou 4G, chegou a 193 milhões de acessos em janeiro deste ano, um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2015. Sim, o mobile é o futuro. Sim, vamos comprar via smartphone, e não apenas bens a partir de e-commerces, mas também serviços, e a partir de aplicativos.

Não acredita?

Se você acha que isso é papinho, lembre-se dos táxis – agora com um codigozinho de três dígitos você paga direto no app que o motorista utiliza. Isso que nem falamos do Uber. Eu, inclusive, paguei um cachorro quente assim dia desses. O tio do dog tinha um app deste de transações financeiras no celular. Ele não precisou nem de maquinha, apenas recebeu, na boa. Loucura, né?

Ah, e as transações bancárias? Quem aqui nunca transferiu dinheiro para alguém na hora via app do seu banco? Hein, hein?

Tá, Igor, mas o que isso significa na prática? Por que você está escrevendo sobre isso em um blog de uma agência de comunicação? Qual é a relevância? Ora, pessoal, se o dinheiro agora está no celular, as marcas que você, profissional de comunicação, gerencia na web, com certeza precisam perceber que a decisão de compra do cliente está cada vez mais curta, talvez a distância entre decidir comprar e, efetivamente, comprar, esteja apenas a um único toquezinho de distância do dedo do possível consumidor do produto ou serviço que você representa. Quer relevância maior que essa? Sério, prestem atenção no mobile. Quem avisa, amigo é!

Por Igor Francisco

Redator-chefe.

Com informações Telebrasil.

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