Tudo o que você precisa saber sobre o Meta e o metaverso de Mark Zuckerberg

Se você é aficionado por redes sociais e tecnologia com certeza soube da última grande mudança do Facebook.

A rede social agora faz parte de um conglomerado tecnológico chamado Meta, que também controla o Instagram, Whatsapp, a Oculus, Workplace, Portal e Novi. O nome completo da empresa é Meta Inc, que substitui o antigo Facebook Inc.

Mas o que isso muda, na prática? Confira no post de hoje.

Mudança estratégica

Apesar de muitos profissionais da comunicação apontarem a mudança como uma tentativa de desvincular a imagem da empresa dos inúmeros escândalos de vazamentos de dados e algoritmos que facilitavam a disseminação de informações falsas, o Meta foi anunciado pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, durante a conferência do Facebook Connect, no final de outubro, como a demarcação da nova fase da empresa, focada na construção do metaverso.

Mesmo com o grande rebranding com mudança de nome, identidade visual e uma logo pensada estrategicamente para ganhar vida no metaverso, as redes sociais controladas pela companhia continuarão a atuar da mesma forma, compartilhando os dados entre si, sem notáveis mudanças, por enquanto. O foco, mesmo, é no conceito do metaverso.

Mas o que é o metaverso?

O Metaverso é um mundo virtual em que as pessoas podem interagir a partir da realidade aumentada e realidade virtual, através de dispositivos variados. Um dos mais famosos e acessíveis dispositivos do gênero é o VR Glasses.

O que faz o metaverso?

Segundo explicado pelo próprio Meta, o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Dessa forma, o metaverso permitirá que você compartilhe experiencias imersivas com outras pessoas, mesmo se não estiverem juntos.

Em uma carta publicada no dia 28 de outubro, Zuckerberg explica que no metaverso seremos capazes de fazer tudo o que pudermos imaginar com amigos e família – trabalhar, estudar, aprender, jogar, comprar, criar. No entanto, muitas dessas experiências não se encaixam em dispositivos como notebooks e smartphones.

Novas tecnologias

Para o metaverso sair do papel e realmente tornar-se realidade, muitos novos dispositivos já estão sendo pensados e colocados em prática. A Meta anunciou um investimento de US$10 bilhões ainda este ano para inúmeros projetos de tecnologia imersiva.

Alguns dos dispositivos já anunciados pela empresa são os óculos de realidade aumentada, luvas táteis, Reskin (um audacioso projeto para que robôs tenham sensores táteis), pulseiras que detectam os movimentos das mãos, entre outras novidades.

Responsabilidade

Na mesma carta, Zuckerberg explica que o metaverso não será criado por uma única companhia, mas por profissionais dispostos a criar novas experiências e itens digitais, para acelerar o desenvolvimento tecnológico, das plataformas digitais e de ferramentas criativas para trazer o metaverso à vida.

Assim, Zuckerberg acredita que o metaverso pode melhorar as experiências sociais que temos hoje.

Segurança

Apesar do progresso tecnológico, o CEO da Meta não foi claro sobre as questões envolvendo privacidade e segurança. Mas uma coisa é certa: ele não está sozinho nessa jornada, e outras big techs já estão de olho nesse universo digital. E você, qual a sua expectativa para o metaverso? Conta pra gente!

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