E-commerce: veja como o Brasil teve um final de ano agitado
Cada ano que passa a Black Friday (data original dos anos 90 na Filadélfia) vem ganhando ainda mais força no Brasil.
Não é à toa que seu crescimento e do e-commerce andam lado a lado no país, afinal, cada ano que passa as empresas voltam mais planejadas e preparadas para lucrar ao máximo.
Já o Natal, comemoração mais importante para o varejo, vem após a Cyber Monday, e não é prejudicado, pois juntas as três datas formam uma grande temporada de vendas onde uma não anula a importância da outra.
Resultados expressivos
Em 2018, segundo a Ebit|Nielsen, a Black Friday ultrapassou a marca de R$ 213,8 milhões vendidos (valor que já superava as vendas de 2017). Em 2019 não foi diferente, o valor foi de R$ 362,1 milhões ao final do dia.
O ticket médio, valor médio gasto por pessoa, também subiu 10%, fechando em R$641. E os queridinhos dos brasileiros continuaram sendo os mesmos: eletrodomésticos e smartphones
Segundo Ana Szasz, da Ebit|Nielsen, o consumidor voltou a criar expectativas e fazer suas compras na virada da madrugada com picos entre 00h e 2h da manhã, e tíquete médio na faixa de R$ 849 para este horário.
O motivo dos brasileiros voltarem a madrugar é simples: assim, ele consegue garantir a compra de produtos com mais valor agregado.
Black Friday no Brasil
Separando por territórios, o Sudeste teve maior número de pedidos, ficando com 66% do total, seguido do Sul, com 15% e o Nordeste, 10%. Centro-Oeste ficou com 7% e Norte 2% das compras.
O aumento das vendas antecipadas
A prova de que antecipar a Black Friday pode dar ainda mais resultados é a de que na quinta-feira, dia de véspera da data, o e-commerce totalizou R$ 731 milhões vendidos. Ou seja, 20% a mais do que no ano anterior onde as vendas se somaram R$ 608,7 milhões. Isso equivale a 1,4 milhão de pedidos com tíquete médio de R$ 525.
Black Friday x Natal
Em estudo feito pela Social Miner, a tendência é de que 52,9% das vendas feitas na Black Friday sejam de presentes para o Natal. Mais da metade dos consumidores antecipa suas compras antes do bom velhinho passar, porém, cerca de 77,2% ainda afirmam que continuarão comprando no Natal. Isto é, as vendas da Black Friday não atrapalham em nada o último pico de vendas do ano.
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A diferença nas duas datas é o padrão de consumo. No Natal, os usuários procuram presentes para familiares (incluindo cônjuge) e amigos, e na Black Friday investem em presentes para si (muitas vezes com tíquete médio maior).
Diversas empresas já estão de olho na Black Friday deste ano, tudo porque em 2020 ela faz 10 anos – de muito sucesso e crescimento – no Brasil. E para que nenhuma empresa ou produto passem despercebido, além da necessidade de que as duas datas já constarem da empresa, é preciso abrir espaço na pauta para um planejamento robusto, pois todo mundo vai competir com as maiores empresas de varejo do país em ambas as datas.
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