Samsung entra no mundo da Internet das Coisas

Samsung entra no mundo da Internet das Coisas

Se você acompanha o blog da Projetual, já deve ter visto que nós publicamos uma notícia muito parecida com essa, mas com o Google, e agora temos certeza de que essa é uma tendência global. Após o Google ter comprado uma empresa de tecnologia residencial, agora é a vez da Samsung entrar para esse universo da Internet das Coisas.

A empresa anunciou na última semana que adquiriu a startup Smart Things, empresa que se dedica a facilitar o processo de automação residencial. A aquisição custou US$ 200 milhões, e segundo a Samsung, o objetivo é ajudar seus eletrodomésticos a trabalharem de forma mais unificada.

Foto: Reprodução/ Mashable

A Smart Things continuará a ser comandada pelo seu CEO e fundador Alex Hawkinson, e operar de forma independente, segundo a Samsung, mas deverá mudar seu centro de operações de Washington para Palo Alto, na Califórnia, onde fará parte do Open Innovation Center da Samsung. A empresa tem 2 anos de estrada e opera com 55 funcionários, mas já levantou 15,5 milhões de dólares de capital de risco da Greylock e com o investidor russo Yuri Milner, entre outros.

Entre os produtos oferecidos pela startup estão kits com roteador básico e sensores adesivos que são anexados em objetos da casa e conectados à rede Wi-Fi, e com o aplicativo da própria empresa os usuários podem controlar seus aparelhos domésticos pelo smartphone.

Especialistas nas áreas de tecnologia e telecomunicações veem o mercado de dispositivos domésticos inteligentes, a “Internet das Coisas”, como um mercado rumo ao sucesso. Cada vez mais são lançados eletrodomésticos mais modernos e com a possibilidade de serem controlados via internet, o maior problema que gira em torno desse novo mercado é a incompatibilidade entre os velhos e os novos produtos.

Como a Samsung tem grande presença no mercado de smartphones, esse também é um passo importante para a marca expandir o uso em seus próprios dispositivos. Incrementar tarefas para seus aparelhos os tornam ainda mais indispensáveis, o que justifica a nova aquisição da empresa.

O que você acha da participação das grandes empresas na Internet das Coisas?

Fonte: Canal Tech, Exame.com, TechMundo.