Por que cada público é diferente nas redes sociais?
Não é difícil descobrir quais são as redes sociais mais famosas no Brasil, certo? O Facebook é uma febre nos mais diversos setores da sociedade e faixas etárias, o Instagram se viralizou como a rede de compartilhamento de fotos e vídeos preferida e o WhatsApp, claro, é parte necessária de nossas vidas.
Nosso país serve de parâmetro para analisar o comportamento mundial com as redes sociais. Afinal, somos o quinto país mais populoso do mundo e o quarto no número de usuários de internet: 120 milhões de pessoas, segundo o último relatório.
A força do e-commerce brasileiro, que temos acompanhado bastante aqui pelo blog, mostra como o comportamento digital do consumidor está mudando. Atualmente, quem compra pela internet no Brasil está mais satisfeito do que quem compra nos Estados Unidos ou Canadá, como já mostramos aqui.
No entanto, não é assim em todos os lugares. Nos Estados Unidos, por exemplo, os jovens utilizam as redes sociais de forma bastante diferente. Por lá, as redes mais populares não são as mesmas que aqui. Por que será?
Estados Unidos sem Facebook?
Não, o Facebook não está morrendo. Ele ainda continuará sendo famoso por muito tempo. No entanto, os jovens americanos entre 13 e 17 anos estão atualmente testando outras redes sociais que não a predileta pelos brasileiros.
Quem traz estes dados é o último estudo da Axios, famoso por mapear o comportamento dos jovens nos Estados Unidos. O dado mais interessante da pesquisa é justamente em relação ao Facebook: em 2012, cerca de 68% dos jovens entrevistados afirmavam usar ativamente a rede social, enquanto hoje a adoção chega na casa dos 15% apenas.
No entanto, se eles não estão mais tanto no Facebook, definitivamente eles continuam e, outras redes. Segundo a pesquisa, 70% dos jovens entre 13 e 17 anos entrevistados acessam redes sociais várias vezes ao dia. Em 2013, a taxa era de aproximadamente 34% apenas.
E quais são as redes preferidas destes jovens? Instagram e Snapchat, com 22% e 41% de adesão respectivamente. Vale lembrar que estes são adolescentes da Geração Z e, como já vimos aqui, esta geração adora coisas dinâmicas, personalizadas, rápidas e que refletem seu gosto pessoal.
E essas não são mais características do Facebook. A mais popular rede social do mundo inclui não apenas os amigos de cada pessoa, mas também todos os seus familiares. De certa forma, o Facebook ficou “formal” demais para os jovens, mesmo que ainda funcione extremamente bem para o comércio através de ferramentas como o Facebook Ads, por exemplo.
Diferenças são naturais
No entanto, não podemos criar uma relação direta entre os jovens americanos e os brasileiros. Afinal, por lá, o aplicativo de mensagens mais comum é o Messenger, aquele convencionalmente ligado ao Facebook. No Brasil, o WhatsApp é disparado o mais famoso, presente em cerca de 90% de todos os smartphones.
Sobre o Facebook, precisamos lembrar das diferenças entre as gerações. Obviamente os jovens da Geração Z não estão tão preocupados com as redes mais “formais” por enquanto, já que suas relações sociais são bem diferentes das dos adultos.
No entanto, precisamos lembrar de que, segundo o próprio Facebook, por volta de 2020, os millennials (irmãos mais velhos da Geração Z) é que serão a classe consumidora de maior presença no mundo. Portanto, para muitas empresas, estratégias de marketing digital pelo Facebook ainda serão bastante úteis.
Agora, você pode estar se perguntando: “Ok, mas como vou saber qual o público da minha empresa? Como saber a estratégia e rede a utilizar?”. Aí, claro, você precisa de uma ajuda de profissionais que trabalham há anos com marketing digital e têm a experiência necessária para criar bons planos para sua marca.
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Por redação Projetual.